Ao digitar a palavra hipertensão no Google, o mais popular programa de buscas na internet, aparecem 1,2 milhão de páginas em que o nome da doença é citado. Também há anúncios relacionados ao assunto – um deles prometendo a cura da impotência sexual. Na lista de resultados, há páginas do Ministério da Saúde, de hospitais, de estudos científicos e da sociedade médica especializada em hipertensão. Porém, em meio às informações de fontes seguras, a pessoa que faz a busca corre o risco de ler textos elaborados por leigos, sem qualquer fundamentação teórica. Como, por exemplo, o conselho de se misturar remédio a uma fórmula feita com alho e azeite de oliva.
A rede mundial de computadores tornou-se uma interminável e bem acessada enciclopédia de termos médicos. No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet, 39% dos usuários usam a web para procurar informações relacionadas à saúde, sendo que o percentual sobe para 60% quando se consideram apenas os quem têm nível superior. Embora reconheçam a utilidade da internet na democratização da medicina, especialistas também se preocupam com a qualidade e o uso que se faz das informações.
– Não há a menor dúvida de que a internet contribui para a informação. O médico que não souber o que está acontecendo na área pode passar por um grande constrangimento, porque o paciente vai chegar ao consultório atualizado – acredita Reginaldo Albuquerque, clínico-geral e endocrinologista do Exame Medicina Diagnóstico/Dasa e editor do site www.diabetes.org.br, da Sociedade Brasileira de Diabetes. – Mas nada pode substituir a relação entre médico e paciente. Algumas pessoas, por exemplo, querem checar a opinião de seu médico com a do site. Isso é perigoso. Há muita informação na internet, como a que adoçante dá câncer, que se pode jogar no lixo – alerta.
Filtro
A funcionária pública Zenaide Gonçalves da Silva Ramos, 44 anos, chega a dizer:
– Confio mais no “Dr. Google” do que nos médicos. Se, por exemplo, o dermatologista me passar uma receita, eu entro na internet para pegar informações sobre as propriedades dos ingredientes e ver outras opiniões, para ter certeza de que posso usar mesmo – conta.
Apesar da confiança depositada na internet, ela diz que procura filtrar apenas as boas informações.
– Na minha família, já teve caso da pessoa ter um sintoma e o Google a levar a pensar que estava com uma doença seríssima. A pessoa tem que filtrar, se não fica em pânico mesmo – diz.
Neuroses online
O presidente da Associação Paulista de Medicina e diretor da Associação Médica Brasileira, Jorge Carlos Machado Curi, alerta que é comum o paciente tirar conclusões precipitadas.
– A pessoa conclui apressadamente que tem uma determinada doença. Começa a ver tanta coisa que fica psicótica e neurótica, avidamente procurando informações e achando que tem tudo. Hoje, com tantas informações, até os médicos têm dificuldades de separar o joio do trigo. Imagine para o leigo.
A administradora Vanessa Holanda Timoteo da Silva, 26 anos, é adepta das consultas online. Curiosa, a administradora gosta de tentar decifrar os resultados de exames na web.
– Adianta bastante, nunca levei nenhum susto com os resultados. Confio 90% do Google – diz.
O clínico-geral Reginaldo Albuquerque, porém, adverte que é muito perigoso o leigo tentar interpretar exames.
– O exame, por si, não faz diagnóstico de nada. É um número que pode ter significados diferentes dependendo do estado do paciente, dos sintomas e do exame clínico, realizado pelo médico – explica.
Adorei a matéria....internet tem de tudo mas temos que saber filtrar né?! ainda mais nesse quesito saúde! Isso ae, ótimas informações!
ResponderExcluirBeijooo grande
ótima terça!
oie adorei as dicas..temos que cuidar com as pesquisas sim..nem tudo eh verdadeiro...
ResponderExcluirai ai..esse friuzinho que faz aqui no sul da uma preguiça danada...
mas mto obrigada pela força..eu vou chegar ao meu objetivo sim..
bjos e boa terça
Amiga,
ResponderExcluirIsso é verdade msm, as vezes fico olhando umas coisa e fico neurótica. Muito obrigada pelos elogios amiga!
Bjs Cris.
É verdade, meu marido detesta que eu fique olhando coisas de doenças e remédios no google rsrs, ele não acredita em nada, algumas coisas podem até ser confiáveis, mas a maioria não é mesmo!
ResponderExcluirBjus
amei o post
ResponderExcluirlindona tenha um dia abençoado e muita força para vc
beijosssssss
Oi, eu confesso que na maioria das vezes procuro certas doenças no Dr. google. Ontem mesmo por causa da dor que estou nas costas, procurei se via alguma coisa relacionada e já associei minha dor com os rins, mais já descartei tbém pq li que dor nos rins é insuportável. Mais temos que tomar cuidado com certas informações, sim!!
ResponderExcluirÓtimo o post de hoje!!
beijos
Adorei a sua postagem.
ResponderExcluirQuase me tornei esteticista, por falta de verba não consegui, amo tudo ligado a cuidados, saude, bem estar...Vou segui-la daqui por diante, ok? se puder dá uma passadinha no meu Blog. Bjos
Confesso que já recorri ao Doutor Google, e garanto... Ficamos mais doente que na realidade, kkkkkkkkkk. Bjos mil.
ResponderExcluirEu tomo muito cuidado sempre
ResponderExcluiraté pra fazer trabalhos pra facul eu eu ficava com pé atrás.
Qualquer um pode escrever o q quiser e colocar na net não é mesmo?
Bjinhus
Oi Ró... achei super interessante essa matéria. É incrível como, não só sobre assuntos médicos, utilizamos o google para responder as nossas dúvidas.
ResponderExcluirDe fato, neste caso, é importante filtrar os resultados e lógico sempre procurar ajuda médica competente... afinal o Dr. Google não tem diploma. rsrs...
Tenha uma ótima semana...
Beijos
Kika
Olá querida estou passando p desjar uma linda quarta feira!Ahh muito boa as dica.As vezes muita informaçao gera desinformaçao,temos q ser cuidadosos. bjs
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